Golpes do taekwondo deverão ser mais fortes com nova calibragem dos coletes.
Para
tornar mais eficiente a marcação de pontos nas competições
internacionais, a Federação Mundial de Taekwondo mudou a calibragem dos
sensores eletrônicos dos coletes utilizados pelos atletas em competições
oficiais.
O
primeiro teste oficial ocorreu no último Aberto dos Estados Unidos,
disputado em fevereiro. Para a equipe brasileira, a reforma surtiu
efeito positivo.
A
calibragem está um pouco mais alta em algumas categorias,
principalmente nas mais leves, exigindo mais força dos atletas nos
golpes aplicados.
"As
lutas ficam mais justas. Para os nossos atletas, esta mudança foi muito
boa, como se pode notar nos resultados que obtivemos no Aberto dos EUA.
Com esta calibragem, voltamos a usar os chutes principais e a força
volta a ser necessária para fazer pontos no colete", comentou a técnica
Carmen Pigozzi, referindo-se ao terceiro lugar conquistado pela equipe
masculina no torneio americano.
"Estas
mudanças ainda estão sendo testadas, para que parem os pontos com
chutes como Mirotchagui, como acontece muito nas categorias mais baixas
femininas, e como aconteceu na final do Mundial na categoria até 58 kg",
explicou Carmen.
Segundo
a treinadora, será necessário um reajuste no treinamento dos lutadores
mais jovens à nova calibragem dos coletes: "Os atletas mais experientes
responderam muito bem. Os mais novos já haviam se adaptado ao 'novo
taekwondo' e poucos pontos no colete foram computados, pois não havia a
força e potência necessária. Caso estas mudanças permaneçam teremos que
voltar a nos adaptar", afirmou.
Uma
coisa é certa: se a exigência técnica para marcar pontos nos coletes,
agora, depende de mais força, os treinamentos físicos deverão ser
adaptados para ampliar o condicionante de Força Máxima no planejamento
da Preparação Física dos atletas.
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